sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Aborto

Aborto é a morte espontânea ou provocada, do produto da concepção dentro do ventre materno e antes do início do parto. Os abortos espontâneos, ou seja, que surgem por efeitos naturais, exteriores à vontade humana, são acidentes lamentáveis. O problema maior está no aborto provocado.Atualmente no Brasil o aborto é considerado crime, exceto nas situações: de estupro e de risco de vida materno. Há a proposta de incluir uma terceira possibilidade quando da constatação anomalias fetais.
A respeito deste assunto, podemos verificar o que diz a Bíblia:

1. Deus é o doador da vida.

É Deus quem a dá e somente Ele tem a autoridade de tirá-la (1 Samuel 2.6; Zacarias 12.1; Atos 17.25,28). Deus instituiu o governo humano com poderes para punir o culpado, mesmo com a morte, mas proíbe a morte de um inocente Os seres humanos foram especificamente postos acima de todas as plantas e todos os animais (Gênesis 1.28-29). Podemos matar e comer animais, mas é expressamente proibido cometer homicídio (Gênesis 9.3-6).

2. A vida começa na fecundação

Há um grande debate sobre o momento em que o feto se transforma numa pessoa. Alguns afirmam que é no momento em que o feto pode viver fora do útero; outros, quando o cérebro passa a funcionar; outros, quando o feto sente sensações, dor, etc; outros, quando ele se movimenta ou tem a forma de uma pessoa; outros ainda, quando ele nasce. No entanto, nem a independência, nem o funcionamento do cérebro, nem a ausência de sensações, nem a movimentação ou forma humana definem uma pessoa e a defesa da vida humana a partir da fecundação do óvulo possui tantos argumentos científicos quanto qualquer outra posição.Deus forma o espírito do homem no ato da fecundação. A diferença entre o óvulo fecundado e um adulto é apenas o tempo e a nutrição! O óvulo fecundado tem um dia, uma semana, três meses, quatro meses e o adulto tem 20 anos, 30 anos, 40 anos ou 50 anos. O embrião é uma pessoa porque no seu desenvolvimento ele não pode se tornar outra coisa a não ser pessoa. Nenhum corpo vivo pode tornar-se pessoa a não ser que já seja pessoa. Ser e humanidade não estão em ordem crescente. Ser e humanidade são inatas. Não são adquiridas. Ou seja, nenhum ser humano é mais humano do que outro. O que difere é: o tempo e a nutrição. Por isso que o embrião é um ser humano. A Bíblia mostra isso: João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno (Lucas 1.15) e também reconheceu Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44). Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas (Salmos 139.13-16; Jó 10.8,11; 31.15; Jeremias 1.4-5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5). Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, nem distingue estágios de desenvolvimento do ser. Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas.Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 1.41,44; 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2; Atos 7.19). A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: "Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]". Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um "homem", um "macho" ou ainda um "marido". Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida ("crianças que nunca viram a luz") com reis, conselheiros e príncipes.

A Bíblia condena o aborto

Conforme o texto de Êxodo 21.22-25, se um acidente promover um nascimento prematuro - o verbo aqui usado não é o que tem o sentido de abortar (shakal), mas o que tem o sentido de nascer (yasa) - e a criança sobreviver, a pessoa responsável pelo acidente pagará uma indenização. Caso o bebe prematuro vier a morrer, a pena será vida por vida. A razão é simples: Deus considera o feto humano como um ser humano já nascido. Logo, o aborto é um homicídio segundo a Lei do Antigo Testamento.O aborto quando acontece naturalmente ou acidentalmente não é crime. Quando acontece de forma planejada e deliberada é crime pela Lei de Deus (Êxodo 23.7).

Questões apontadas pelos defensores do aborto

1. Caso de estupro e/ou incesto - Por mais horrível que fosse ficar grávida como resultado de um estupro e/ou incesto, isto torna o assassinato de um bebê a resposta? Dois erros não fazem um acerto. A criança resultante de estupro/incesto pode ser dada para adoção por uma família amável incapaz de ter filhos por conta própria – ou a criança pode ser criada pela mãe. Mais uma vez, o bebê não deve ser punido pelos atos malignos do seu pai.
2. Quando a vida da mãe está em risco – 94% dos abortos realizados hoje em dia são por razões diferentes da vida da mãe estar em risco. A vasta maioria das situações pode ser qualificada como “Uma mulher e/ou seu parceiro decidindo que não querem o bebê que eles conceberam”. Isto é um terrível mal. Mesmo nos outros 6%, onde há situações mais difíceis, o aborto jamais deve ser a primeira opção. A vida de um ser humano no útero é digna de todo o esforço necessário para permitir um processo de concepção completo. Devemos lembrar também que Deus é um Deus de milagres. Ele pode preservar as vidas de uma mãe e da sua criança, apesar de todos os indícios médicos contra isso. Porém, no fim das contas, esta questão só pode ser resolvida entre o marido, a mulher e Deus. Qualquer casal encarando esta situação extremamente difícil deve orar ao Senhor pedindo sabedoria (Tiago 1.5) para saber o que Ele quer que eles façam.
3. Casos de deformação do feto – A lei já prevê este caso. Em primeiro lugar importa notar que Deus criou o homem com características tais que, mesmo em condições à primeira vista adversas, consegue sobreviver e adaptar-se. Por outro lado, quando essa vida e impossível, a morte vem por si própria. E mesmo que haja indícios seguros de que a criança venha a nascer deficiente, será esse um motivo para matá-lo? (João 9.1-3). A morte nunca será a resposta para a vida. Se a previdência está com problemas devemos matar os idosos?
4. Para evitar que mulheres pobres tenham mais filhos – a solução para isto está no planejamento familiar e não na morte de inocentes.

ALGUMAS OPERAÇÕES ABORTIVAS

1. Método Dilatação e Corte - método executado entre a 10ª e 12ª semana. O abortador introduz uma faca curvada e afiada através da vagina, de forma a cortar o corpo do bebê e a placenta. Por fim, raspa as paredes internas do útero. Um dos trabalhos a fazer depois é remontar o bebé, a fim de garantir que não ficou nada esquecido lá dentro do útero.
2. Aspiração - usado entre a 7ª e 12ª semana. O tubo de um aparelho de sucção (semelhante aos aspiradores caseiros) é introduzido através do colo do útero. O bebê é desmembrado e sugado para dentro de um frasco.
3. Envenenamento Por Solução Salina - é usado após as 13 semanas da gravidez. Com uma agulha longa e afiada, que passa através do abdômen, injeta-se uma solução concentrada de sal no líquido amniótico. O mecanismo que provoca a morte é um envenenamento agudo que provoca vaso-dilatação, edema, congestão, hemorragias, choque e morte. A solução também queima a pele, os pulmões, os olhos, e a criança, ao nascer parece ter sido bombardeada com napalm. A morte é lenta e dolorosa. O útero entra em trabalho de parto aproximadamente um dia mais tarde e expulsa o bebê. Um dos “problemas” deste método é que, por vezes, o bebê sobrevive.
4. Cesariana ou histerectomia - usa-se a partir do 7º mês. O bebê é tirado do útero para ser morto, não para ser salvo. Na histerectomia o útero e o feto são removidos e descartados em bloco.Além destes métodos, existe hoje a possibilidade de provocar o aborto durante as primeiras semanas através de um fármaco (medicamento) especialmente receitado pelos médicos.
Os defensores do aborto alegam que a mulher tem o direito de decidir se vai ou não ter a criança? Tem a mulher direito de escolher? Com toda certeza, desde o momento em que a mulher tome essa decisão ou faça essa escolha no momento da relação sexual. Se a mãe teve participação voluntária numa relação sexual que resultou em gravidez, não exerceu sua liberdade de escolher e decidir?Não existe algo assim como liberdade de decisão sem limites. A liberdade pessoal não pode violar os direitos de outra pessoa. Em outras palavras, você tem a liberdade de mexer o braço, mas essa liberdade termina onde começa o meu nariz. E o direito da mulher sobre seu corpo acaba onde começa o corpo do nenê. O fato de que esse nenê que ainda não nasceu, não possa defender-se, não quer dizer que não tenha direitos. Se toda mulher tem o direito sobre seu corpo - Ninguém juridicamente têm direito sobre seu próprio corpo (suicídio, por exemplo, é crime!) e tampouco colocar em risco outras pessoas - que dizer dos fetos femininos que são abortados? Infelizmente, o aborto é praticado geralmente por mulheres que tiveram relações sexuais de maneira irresponsável. É um fato que 70% das mulheres que recorrem ao aborto não são casadas. O feto não é prolongamento do corpo da mãe. Se a criança não estivesse protegida pela placenta o corpo da mulher o expulsava! Segundo: não é o feto, mas a mãe, que é passiva e dependente. É o feto que faz cessar o ciclo da mãe. É ele que torna habitável o útero, desenvolvendo a cápsula protetora e o fluído amniótico. É o feto, em última instância, que determina a hora do parto, e não a mãe. Feto não é como uma unha, cabelos ou barba que podemos cortar, já que é um prolongamento do nosso corpo. O feto possui olhos, coração, impressão digital, etc., diferentes da mãe! E mais: um óvulo fecundado de um casal de negros transplantado para o útero de uma branca vai nascer negro e vice-versa. Outra evidência da independência do óvulo fecundado é chamada “barriga de aluguel”. Isso comprova a independência desse ser em gestação.O bebê em formação não é um ser inerte, mas alguém que já luta para sobreviver. Pode-se ver isso no filme “O grito silencioso”, do Dr. Bernard Nathanson (procure no youtube). Um bebê de apenas 21 semanas agarra o dedo do médico durante uma cirurgia intra-uterina. Ver (http://providafamilia.org/doc.php?doc=doc42601).O aborto, mesmo realizado numa clínica, deixa muitas seqüelas, tanto físicas como psicológicas. Nos EUA, onde o aborto é permitido, as mulheres têm enormes seqüelas, como perfuração do útero, sangramentos, doença inflamatória pélvica e possível infertilidade decorrente, embolia pulmonar, depressão, psicose e suicídio (nove vezes mais propensas a suicídio do que outras mulheres).

E se você já fez um aborto?

Para aquelas que fizeram um aborto – o pecado do aborto não é menos perdoável do que qualquer outro pecado. Através da fé em Cristo, todos e quaisquer pecados podem ser perdoados (João 3.16; Romanos 8.1; Colossenses 1.14; 1 João 1.7,9). Uma mulher que fez um aborto, ou um homem que encorajou um aborto, ou mesmo um médico que realizou um – todos podem ser perdoados pela fé em Cristo.

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