sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Bondade

Bondade é ser benevolente, amável e ela é exercida em favor dos outros. Esta bondade pode se definir como “aquela perfeição de Deus que o mantém solícito para tratar generosa e ternamente todas as suas criaturas”.
Quando Deus criou a terra e os céus, viu que tudo era bom (Gn 1.10,12,18,21,25,31). Tudo o que Deus faz é bom; tudo o que Ele aprova pode ser considerado bom.
Deus não é somente o maior dos seres, mas o melhor. Deus é originalmente bom em si mesmo. As criaturas podem ser boas, mas a sua bondade é comunicada, não essencial. Em Deus a bondade é parte da sua natureza. Não há Deus sem esse atributo. Ele é bom essencialmente. Deus não depende de ninguém para ter bondade. Ele a tem em si mesmo. Sua bondade não é derivada, é própria. A bondade que os homens possuem lhes é comunicada, mas em Deus a bondade é essencialmente infinita. A sua bondade não muda, mesmo que os homens mudem de atitude para com ele. Como Deus é imutável na sua natureza, assim ele o é nos seus atributos. Deus não muda de atitude para conosco em sua bondade, a menos que a manifestação de qualquer de suas bênçãos seja condicional à obediência dos seus filhos. Mas, mesmo quando seus filhos o desobedecem, a sua atitude de repreensão é cheia de bondade. Deus não se mostra em ira com seus filhos. Na hora de ira, ele se lembra da sua bondade (Hc 3.2).
Tudo o que é bom vem de Deus (Tg 1.17). Ele é a fonte de todo o bem.
Deus é bom para todos (Sl 145.9). Dá a vida, a respiração, a chuva, etc (At 17.25; Mt 5.45; 1 Tm 6.17).
Até o homem pecaminoso, não regenerado, recebe as bênçãos da bondade de Deus. O interesse bondoso de Deus se revela no cuidado para o bem das suas criaturas. Naturalmente, a manifestação de sua bondade tem uma variação de grau de acordo com a capacidade das criaturas em receber essa bondade. Ainda que os crentes não sejam os únicos a receber a bondade de Deus, eles são os únicos a reconhecer e a manifestar uma apreciação adequada das suas bênçãos sendo agradecidos por elas, servindo ao Senhor, o que resulta em mais bênçãos ainda.
Deus é bom (Sl 34.8; 100;5 145.9; Zc 9.17), misericordioso (Ex 34.6; Ne 9.31; Sl 103.8) e gracioso (Fp 1.2; Cl 1.6; 2 Ts 2.16). Jesus declarou que só Deus é bom (Mt 19.17).
A bondade de Deus é notória na variedade de prazeres naturais providenciados para o deleite das Suas criaturas – cores, perfumes, sabores - “porque a terra está cheia da bondade do Senhor” (Sl 33.5).

Expressões da bondade de Deus: graça e misericórdia (Ex 33.19; Sl 23.6).

A Graça de Deus

Graça: favor imerecido. Deus nos dá o que não merecemos (Rm 11.6; Hb 4.16). Graça é um ato de amor para com o necessitado. Deus ama ao Seu Filho unigênito. Mas não existe o elemento graça nesse amor. Ninguém pode dizer que Deus trata Seu Filho com graça.
Deus também ama os anjos, mas isso tampouco pode ser considerado como graça. Por que não é graça o amor do Pai para com o Filho e o amor de Deus para com os anjos? A razão é que não há perdas ou faltas envolvidas. Há somente amor; não existe a idéia de graça. Somente quando há perdas e faltas, quando não existe maneira para resolvermos nossos problemas por nós mesmos, é que o amor torna-se real como graça. Visto que somos pecadores, somos os que têm problemas, e não temos como solucioná-los. Mas Deus é amor e Seu amor é manifestado a nós como graça.
Portanto, quando o amor flui no mesmo nível, ele é simplesmente amor. Mas quando ele flui para baixo, é graça. Paulo saudou a igreja em Corinto: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (2 Co 13.13). O amor de Deus tornou-se graça por meio da obra do Senhor Jesus. Portanto, a Bíblia diz-nos que a lei foi dada por intermédio de Moisés, mas a graça veio por meio de Jesus Cristo (Jo 1.17).

A Misericórdia de Deus

Misericórdia: benignidade manifesta aos que estão em aflição. Deus dá menos do que merecemos (Is 60.10; Hb 3.2). A misericórdia sempre pressupõe culpa. A criação toda foi afetada pela queda e está em estado de miséria e pecado, carente da misericórdia divina (Sl 145.8-9)
Deus é eternamente misericordioso, mas a manifestação da sua misericórdia só se entende após o aparecimento do pecado na queda. Há a misericórdia especial e esta diz respeito aos seres humanos caídos. Deus os ajuda e os socorre no meio de suas misérias por causa dos seus pecados.
Podemos definir misericórdia como ‘a bondade de Deus ou amor de Deus para com os que se encontram em miséria e angústia espirituais, sem levar em conta o fato de que eles a merecem. Olhando de um outro prisma poderíamos dizer que misericórdia é o fato de Deus deixar de nos dar aquilo que nós merecíamos receber (Lm 3.22)
O que justamente merecíamos Deus não nos dá, isto é, a punição. Quando dizemos que Deus é misericordioso, estamos dizendo que ele não nos trata segundo os nossos pecados. Ao contrário, ele nos perdoa, não colocando sobre nós a penalidade de nossas transgressões.
Misericórdia é para questões negativas, enquanto graça é para questões positivas. Misericórdia está relacionada com a condição presente, e graça está relacionada com a condição futura. Misericórdia fala da pobreza da nossa condição presente, e graça fala da condição radiante em que você será salvo no futuro.
O sentimento que Deus tem para conosco quando somos pecadores é misericórdia. A obra que Deus realiza em nós para fazer-nos Seus filhos é graça. Não ouso pedir a Deus que me ame nem ouso pedir-Lhe que mostre graça. Mas posso pedir misericórdia a Deus.
Efésios 2.4-5 diz: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos”. Paulo disse que Deus era rico em misericórdia por causa de algo. Esse algo é Seu grande amor com que nos amou. Sem amor não haveria misericórdia. Em que situação foi Ele misericordioso para conosco? Ele foi misericordioso para conosco quando estávamos mortos em nossos delitos. Aquilo teve a ver com nossa infeliz situação presente. Por estarmos mortos em pecados, Ele teve misericórdia de nós. Ele teve misericórdia de nós baseado em Seu amor por nós. Que acontece após a misericórdia? O versículo 8 prossegue dizendo-nos que Ele nos salvou pela graça. Portanto, a misericórdia foi-nos mostrada porque estávamos em uma situação de mortos em nossos delitos; então, a graça foi-nos dada para nossa salvação, indicando que recebemos uma nova posição e entramos numa nova esfera. Agradecemos a Deus porque não há somente amor e graça, mas também grandiosa misericórdia.
Em 1 Timóteo 1.13 Paulo diz: “A mim que noutro tempo era blasfemo e perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade”. Paulo explica aqui como obteve misericórdia. O fato de obter misericórdia tinha muito a ver com a história de sua vida.
Tito 3.5 diz: “Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou”. Não há justiça em nós. Enquanto estávamos sem justiça e numa situação de sofrimento e sem esperança, Deus teve misericórdia de nós. Graças ao Senhor que existe a misericórdia! Vimos anteriormente que a misericórdia origina-se no amor e termina na graça. Quando a misericórdia se estende, somos salvos. Ele teve misericórdia de nós na condição em que estávamos, e como resultado fomos salvos.
Romanos 11.32 diz: “Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos”. Por que Deus encerrou a todos na desobediência? Foi para que pudesse mostrar misericórdia a todos. Deus permitiu que todos se tornassem desobedientes e encerrou a todos na desobediência, não com o propósito de fazê-los desobedientes, mas a fim de mostrar misericórdia para com todos. Após ter mostrado misericórdia, Seu próximo passo foi salvá-los.
Existe um lugar na Bíblia que nos mostra claramente que nossa regeneração é proveniente da misericórdia. A Primeira Epístola de Pedro 1.3 diz: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”. Toda a obra de Deus na graça foi planejada de acordo com Sua misericórdia em amor. Sua graça é dirigida por Sua misericórdia, e Sua misericórdia é dirigida por Seu amor. É segundo a Sua grande misericórdia que Deus nos regenerou para uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.
Assim sendo, tanto a regeneração como a viva esperança estão relacionadas com a misericórdia. Por existir a misericórdia, existe a graça. Hebreus 4.16 exorta-nos a vir constantemente ao Senhor a fim de orar. Ao virmos orar diante do Senhor, recebemos misericórdia e achamos graça para socorro em ocasião oportuna.

A Paciência ou longanimidade

Há um sentido em que Deus é misericordioso com todos, pelo menos temporariamente. Por algum tempo Deus suporta os seus pecados e não os trata conforme eles merecem. Por esta razão, eles conseguem ter uma vida até suportável, a despeito de todas as suas ofensas ou indiferença para com Deus. Alguns teólogos chamam de paciência ou longanimidade divina (Ex 34.6; Nm 14.18; Sl 86.15; 103.8; 145.8; Jn 4.2; Na 1.3)
Na sua longanimidade, Deus espera e leva os homens ao arrependimento (Rm 2.4; 3.25; 9.22). Ele é tão bondoso para conosco que nos suporta e não desiste de nós, mesmo quando reiteradas vezes lhe desagradamos. Há, porém, um limite para isto.

Aborto

Aborto é a morte espontânea ou provocada, do produto da concepção dentro do ventre materno e antes do início do parto. Os abortos espontâneos, ou seja, que surgem por efeitos naturais, exteriores à vontade humana, são acidentes lamentáveis. O problema maior está no aborto provocado.Atualmente no Brasil o aborto é considerado crime, exceto nas situações: de estupro e de risco de vida materno. Há a proposta de incluir uma terceira possibilidade quando da constatação anomalias fetais.
A respeito deste assunto, podemos verificar o que diz a Bíblia:

1. Deus é o doador da vida.

É Deus quem a dá e somente Ele tem a autoridade de tirá-la (1 Samuel 2.6; Zacarias 12.1; Atos 17.25,28). Deus instituiu o governo humano com poderes para punir o culpado, mesmo com a morte, mas proíbe a morte de um inocente Os seres humanos foram especificamente postos acima de todas as plantas e todos os animais (Gênesis 1.28-29). Podemos matar e comer animais, mas é expressamente proibido cometer homicídio (Gênesis 9.3-6).

2. A vida começa na fecundação

Há um grande debate sobre o momento em que o feto se transforma numa pessoa. Alguns afirmam que é no momento em que o feto pode viver fora do útero; outros, quando o cérebro passa a funcionar; outros, quando o feto sente sensações, dor, etc; outros, quando ele se movimenta ou tem a forma de uma pessoa; outros ainda, quando ele nasce. No entanto, nem a independência, nem o funcionamento do cérebro, nem a ausência de sensações, nem a movimentação ou forma humana definem uma pessoa e a defesa da vida humana a partir da fecundação do óvulo possui tantos argumentos científicos quanto qualquer outra posição.Deus forma o espírito do homem no ato da fecundação. A diferença entre o óvulo fecundado e um adulto é apenas o tempo e a nutrição! O óvulo fecundado tem um dia, uma semana, três meses, quatro meses e o adulto tem 20 anos, 30 anos, 40 anos ou 50 anos. O embrião é uma pessoa porque no seu desenvolvimento ele não pode se tornar outra coisa a não ser pessoa. Nenhum corpo vivo pode tornar-se pessoa a não ser que já seja pessoa. Ser e humanidade não estão em ordem crescente. Ser e humanidade são inatas. Não são adquiridas. Ou seja, nenhum ser humano é mais humano do que outro. O que difere é: o tempo e a nutrição. Por isso que o embrião é um ser humano. A Bíblia mostra isso: João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno (Lucas 1.15) e também reconheceu Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44). Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas (Salmos 139.13-16; Jó 10.8,11; 31.15; Jeremias 1.4-5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5). Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, nem distingue estágios de desenvolvimento do ser. Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas.Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 1.41,44; 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2; Atos 7.19). A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: "Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]". Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um "homem", um "macho" ou ainda um "marido". Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida ("crianças que nunca viram a luz") com reis, conselheiros e príncipes.

A Bíblia condena o aborto

Conforme o texto de Êxodo 21.22-25, se um acidente promover um nascimento prematuro - o verbo aqui usado não é o que tem o sentido de abortar (shakal), mas o que tem o sentido de nascer (yasa) - e a criança sobreviver, a pessoa responsável pelo acidente pagará uma indenização. Caso o bebe prematuro vier a morrer, a pena será vida por vida. A razão é simples: Deus considera o feto humano como um ser humano já nascido. Logo, o aborto é um homicídio segundo a Lei do Antigo Testamento.O aborto quando acontece naturalmente ou acidentalmente não é crime. Quando acontece de forma planejada e deliberada é crime pela Lei de Deus (Êxodo 23.7).

Questões apontadas pelos defensores do aborto

1. Caso de estupro e/ou incesto - Por mais horrível que fosse ficar grávida como resultado de um estupro e/ou incesto, isto torna o assassinato de um bebê a resposta? Dois erros não fazem um acerto. A criança resultante de estupro/incesto pode ser dada para adoção por uma família amável incapaz de ter filhos por conta própria – ou a criança pode ser criada pela mãe. Mais uma vez, o bebê não deve ser punido pelos atos malignos do seu pai.
2. Quando a vida da mãe está em risco – 94% dos abortos realizados hoje em dia são por razões diferentes da vida da mãe estar em risco. A vasta maioria das situações pode ser qualificada como “Uma mulher e/ou seu parceiro decidindo que não querem o bebê que eles conceberam”. Isto é um terrível mal. Mesmo nos outros 6%, onde há situações mais difíceis, o aborto jamais deve ser a primeira opção. A vida de um ser humano no útero é digna de todo o esforço necessário para permitir um processo de concepção completo. Devemos lembrar também que Deus é um Deus de milagres. Ele pode preservar as vidas de uma mãe e da sua criança, apesar de todos os indícios médicos contra isso. Porém, no fim das contas, esta questão só pode ser resolvida entre o marido, a mulher e Deus. Qualquer casal encarando esta situação extremamente difícil deve orar ao Senhor pedindo sabedoria (Tiago 1.5) para saber o que Ele quer que eles façam.
3. Casos de deformação do feto – A lei já prevê este caso. Em primeiro lugar importa notar que Deus criou o homem com características tais que, mesmo em condições à primeira vista adversas, consegue sobreviver e adaptar-se. Por outro lado, quando essa vida e impossível, a morte vem por si própria. E mesmo que haja indícios seguros de que a criança venha a nascer deficiente, será esse um motivo para matá-lo? (João 9.1-3). A morte nunca será a resposta para a vida. Se a previdência está com problemas devemos matar os idosos?
4. Para evitar que mulheres pobres tenham mais filhos – a solução para isto está no planejamento familiar e não na morte de inocentes.

ALGUMAS OPERAÇÕES ABORTIVAS

1. Método Dilatação e Corte - método executado entre a 10ª e 12ª semana. O abortador introduz uma faca curvada e afiada através da vagina, de forma a cortar o corpo do bebê e a placenta. Por fim, raspa as paredes internas do útero. Um dos trabalhos a fazer depois é remontar o bebé, a fim de garantir que não ficou nada esquecido lá dentro do útero.
2. Aspiração - usado entre a 7ª e 12ª semana. O tubo de um aparelho de sucção (semelhante aos aspiradores caseiros) é introduzido através do colo do útero. O bebê é desmembrado e sugado para dentro de um frasco.
3. Envenenamento Por Solução Salina - é usado após as 13 semanas da gravidez. Com uma agulha longa e afiada, que passa através do abdômen, injeta-se uma solução concentrada de sal no líquido amniótico. O mecanismo que provoca a morte é um envenenamento agudo que provoca vaso-dilatação, edema, congestão, hemorragias, choque e morte. A solução também queima a pele, os pulmões, os olhos, e a criança, ao nascer parece ter sido bombardeada com napalm. A morte é lenta e dolorosa. O útero entra em trabalho de parto aproximadamente um dia mais tarde e expulsa o bebê. Um dos “problemas” deste método é que, por vezes, o bebê sobrevive.
4. Cesariana ou histerectomia - usa-se a partir do 7º mês. O bebê é tirado do útero para ser morto, não para ser salvo. Na histerectomia o útero e o feto são removidos e descartados em bloco.Além destes métodos, existe hoje a possibilidade de provocar o aborto durante as primeiras semanas através de um fármaco (medicamento) especialmente receitado pelos médicos.
Os defensores do aborto alegam que a mulher tem o direito de decidir se vai ou não ter a criança? Tem a mulher direito de escolher? Com toda certeza, desde o momento em que a mulher tome essa decisão ou faça essa escolha no momento da relação sexual. Se a mãe teve participação voluntária numa relação sexual que resultou em gravidez, não exerceu sua liberdade de escolher e decidir?Não existe algo assim como liberdade de decisão sem limites. A liberdade pessoal não pode violar os direitos de outra pessoa. Em outras palavras, você tem a liberdade de mexer o braço, mas essa liberdade termina onde começa o meu nariz. E o direito da mulher sobre seu corpo acaba onde começa o corpo do nenê. O fato de que esse nenê que ainda não nasceu, não possa defender-se, não quer dizer que não tenha direitos. Se toda mulher tem o direito sobre seu corpo - Ninguém juridicamente têm direito sobre seu próprio corpo (suicídio, por exemplo, é crime!) e tampouco colocar em risco outras pessoas - que dizer dos fetos femininos que são abortados? Infelizmente, o aborto é praticado geralmente por mulheres que tiveram relações sexuais de maneira irresponsável. É um fato que 70% das mulheres que recorrem ao aborto não são casadas. O feto não é prolongamento do corpo da mãe. Se a criança não estivesse protegida pela placenta o corpo da mulher o expulsava! Segundo: não é o feto, mas a mãe, que é passiva e dependente. É o feto que faz cessar o ciclo da mãe. É ele que torna habitável o útero, desenvolvendo a cápsula protetora e o fluído amniótico. É o feto, em última instância, que determina a hora do parto, e não a mãe. Feto não é como uma unha, cabelos ou barba que podemos cortar, já que é um prolongamento do nosso corpo. O feto possui olhos, coração, impressão digital, etc., diferentes da mãe! E mais: um óvulo fecundado de um casal de negros transplantado para o útero de uma branca vai nascer negro e vice-versa. Outra evidência da independência do óvulo fecundado é chamada “barriga de aluguel”. Isso comprova a independência desse ser em gestação.O bebê em formação não é um ser inerte, mas alguém que já luta para sobreviver. Pode-se ver isso no filme “O grito silencioso”, do Dr. Bernard Nathanson (procure no youtube). Um bebê de apenas 21 semanas agarra o dedo do médico durante uma cirurgia intra-uterina. Ver (http://providafamilia.org/doc.php?doc=doc42601).O aborto, mesmo realizado numa clínica, deixa muitas seqüelas, tanto físicas como psicológicas. Nos EUA, onde o aborto é permitido, as mulheres têm enormes seqüelas, como perfuração do útero, sangramentos, doença inflamatória pélvica e possível infertilidade decorrente, embolia pulmonar, depressão, psicose e suicídio (nove vezes mais propensas a suicídio do que outras mulheres).

E se você já fez um aborto?

Para aquelas que fizeram um aborto – o pecado do aborto não é menos perdoável do que qualquer outro pecado. Através da fé em Cristo, todos e quaisquer pecados podem ser perdoados (João 3.16; Romanos 8.1; Colossenses 1.14; 1 João 1.7,9). Uma mulher que fez um aborto, ou um homem que encorajou um aborto, ou mesmo um médico que realizou um – todos podem ser perdoados pela fé em Cristo.

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